segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pauta Tua







 O tempo e tu

 Tu e a chama

 Coexistentes em meu mundo


                                   minha Era



Exalação de devaneios enlaçados

Em circulares muralhas sagradas



Numa só faísca um mundo aceso

                        Espontaneamente

De tuas mãos crepitam pautas em chamas 



O delírio e tu

Que preenchem quebrados vértices

Onde nada coexistente é quebrado

Mundo fendido de quente jasmim

Que adormece
                         e em ventos me leva



O tempo

         Vale de secretas sombras que dançam

E conspiram o secreto anunciar 



( é de silabas o passo que faço
           as sementes que crescem em lírios de Sóis)



Teu é o Mundo onde nascem palavras

Onde o tempo emerge dos céus

Ganhando voz
                                     
                                  espera


O tempo e a quimera

A miragem e tu

Negação que não nego

                    
                      Cada passo
                     

                     Tua memória…

                     (São luas que trazes na face)

                     Teu traço  

                     (Eterno)



Que o ponteiro quebra

               e do quebrado faz romper

                                            o canto exato