Palavras são cordéis de arame
Enegrecem
Pisam repisam
Amarga água
Onde mortas eclodem
rosas
Espinhos
Dilaceram esquartejam
Esmurram a alma
São
eco
Propagam-se sem explosão
Em gelo
São cordéis de roca afiada
Palavras ao vento
Enleiam
recalcam a alma