sábado, 30 de julho de 2011

Saudade ancorada




Hoje...
Acordei com uma vasta esperança
De te voltar... a lembrar,
Hoje, achei que tu e eu,
Podíamos existir....
Mas como?

Esqueci tua voz!
Já não sei os teus traços!
Mas hoje...

Hoje eu podia relembrar
Porque a tua lembrança
Em mim...

Ainda que apagada!
É saudade ancorada
Aqui...

Sonhos



Os sonhos esvaem-se das minhas mãos...
São como folhas secas que caiem
Tento agarra-los mas eles não deixam...
São como o ar

Eles não deixam!
Não deixam!

E com tanto sonho que ainda tenho por sonhar
Quando uns vão, outros ficam

Sempre ficaram
Sonhos para sonhar
Mesmo, aqueles que caem no chão


Apenas mudam a forma
O nome não...

Sonhos...

Esperança imortal




O teu som...
Ele, aquele que me conquistou,
Continua aqui...
Ao pé de mim, esse não se distanciou,
Sei... que ficou o silencio...

Silencio estranho, que nunca dele nenhum de
Nós falou,
Mas no meio desse silencio...
Existe a esperança e essa não morre
Nem que a matem!

Que esse som...
Aquela tua voz que um dia me conquistou,
Volte e me sorria, com sonhos ou
Até melancolias... mas volte...

Mundo Esquecido




Passou tanto tempo...
Que o próprio tempo se cansou ,
Passou tantos minutos, tantas,
Horas, que o próprio tempo,
Não quis mais esperar,
Fechou se num relógio invisível...
Pra não se encontrar...
Ele, preferiu ser murmurado....
Pelos ecos do vento,
Do que ser apanhado!
Disse:
- deixem-me aqui, neste deserto enterrado,
talvez, assim o tempo fique esquecido, e o meu tempo não
seja gasto, com este mundo tão enganado!

Vampiro


Vieste devagar...
Passo a passo....
Abraças-te me, com tuas asas de anjo
Que não és...
Mas que és afinal? És um ponto final.
Da ilusão, do talvez...
Do Nada!!
Que é aquilo, que és!
Sonho arrependido
Trago-te comigo
Segredo triste
e...
Tão lindo!
Se for uma estrela que queres diz-me
Que eu vou lá acima
E trago-a comigo!
Isso não chega...
Não chega
Se era minha alma que querias
Vangloria te!

Pois...    já a trazes contigo...

domingo, 24 de julho de 2011

Em Busca da Perfeição



Pelas ruas se esconde..
Com medo que saibam dela
Em vez de mãos abertas
Encontra punhos cerrados

Esconde-se para não ser o que não era...
Ela esta a aprender, que os segredos,
Segredos são...

Fogem dela como da Morte
Ela é deixada a sua sorte..
Mas ela tenta! Tenta!

Encontrar uma alma igual
Se não for igual, que seja
Desigual!
Mas que seja
Dela!

Porque, a única coisa que ela quer
É encontrar um amor...

Igual ao dela!

sábado, 23 de julho de 2011

Saudades do inexistente





Saudades,
 
Do que não tive

Saudades do que não toquei,

Saudades, do amor que não senti,

Saudades, dos sonhos que em sonhos vivi!

Saudades, dos olhos que não me olharam,

Saudades, das estrelas que não nos viram,

Saudades, dos beijos que não dei...

Saudades, das mãos das dadas que não tivemos,

Saudades...

Eternas, saudades...
De ti!