quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Naufrágio
Afundas-te
Em um iminente naufrágio
Foste Amor
Foste Plágio
Houve sempre uma certa
Certeza
Incerta
Que me despertava
Eras lágrima se chorada
Em mim eram duas
Sorriso que em mim
Sorria
Sentia
Doía
Naufrágio onde
O único náufrago
Fui eu.
Teus Espinhos
Tuas palavras
Doces como o mel
Não eram mais...
Do que o fel!
Beijos disfarçados
Beijos de serpente
Contaste histórias
Sem memória ...
Julgas- te
Sem julgamento
Achando que eras
Mais que Sol...
Esse sim aquece meu rosto
Pena tenho eu,
Daqueles que vão cair
Na tua doce inocência
Sem decência
Que eu nunca acreditei...
Devias saber,
Passou- me tudo ao lado
Tão ao lado...
Que nem te considero
Culpado.
A Rosa que me deste
Morreu...
Secou.
Mas os espinhos não!
Ofereço-tos!
Sem Alma
Sonhos?
Os sonhos que sonho
Já estão mortos...
São como fiéis devotos
Que não saem do lugar
Se ou menos,
Não tivesse a ilusão...
De sonhar!
Ilusão , desilusão
É a ilusão dos meus dias
Como se fosse sempre
A primeira vez...
Minha alma gela
O universo aspira-a!
Aqui...
Se devia ler,
Aqui Jaz.
sábado, 6 de agosto de 2011
Amaldiçoou- te!
Beijos mortos
Beijo- te na ponta
Fria de uma navalha
Sonho- te em sonhos
Sonhados em batalhas
Gotas de sangue invadem
Minha alma
Gota a gota
Em ampulheta
Desperta
A vontade que tenho
De te ver chorar
Rios e rios
Este frio cortante
Faz- me desejar- te
Mas não mais
Do que odiar- te
Foi o fim
Fim....
Escrito com gritos
Falsos gritos
E a ti te digo....
Quando nem olhas te para trás
Amaldiçoo! tudo aquilo que em ti tem paz!
Tuas palavras!
Morreram!
Para teu desespero.....
Não vais ter ninguém
Tua cruz
É tua cruz
Eu te amaldiçoo
Adeus...
Amo- te com o amor
Do ódio...
Ninguém vê
Procuro-te entre as páginas vazias do tempo
Que morreu nas minhas mãos
Lembranças de nada
Sonhos ou delírios
Foram como pavios
Que arderam depressa demais
Preces largadas ao vento
Entre a noite e o relento
Palavras tuas....
Que morreram depressa demais
Antes do tempo ser de ter
Realizar...
Sentir...
E o aprender?
Fica sempre entre as pedras...
Que ninguém vê...
Ninguém vê...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Engano a história
Escrevo a nossa história
Já como memória...
De um futuro vivido!
Planto os meus desejos,
Como sementes...
Eles nascem!
Eles nascem...
Escrevo o meu amor já sentido
Escrevo aquilo que mais quero
e...
realizo!
Ponho as palavras á frente do tempo...
E engano-o! (ele deixa se enganar)
Basta apenas...
Acreditar!
Sonhos de Amor
Minha estranha forma de te dizer...
Eu estou aqui...
A cada sinal teu, tu serás meu
A cada sinal meu...
Eu serei tua!
E juntos...
De mãos dadas,
De mãos bem apertadas!
De almas juntas...
Iremos conquistar o Mundo...
O nosso mundo...
E quem sabe a Lua...
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