Serpenteias entre as palavras e foges
Árido ermo onde estilhaçam cálidos lírios brancos
Escorre veneno nos beirais
No relógio parado (de ti alagado)
Sopram ventos de areias lentas
Tardiamente
Tardios
aos olhos movem-se
Sombras horrificadas
Quente
brisa em negro escarlate
Árida chuva dança a
teu rasto
Que são laços de
embaraços
Lento vento corrosivo, que não escutara
Tardiamente, Sopro que
assopro num só sopro.
(onde te escondes…)