Não me fujas como galopes de cavalos entrançados no pó
Não sejas diamante negro em petróleo, que meus olhos
outrora grandes,agora vêem tempestades
Não sejas espiga pegada a minha roupa que cai com o
vento
Nem veneno que bebo e morro sem saber, não me sejas oculto
na escuridão nem luz na vela que te chamo
Sê- me espaço de amores
Ondas em vagas
Que ainda espero que cubram meu corpo, dança-me sorrisos
canta-me
abraços
Não sejas areia fina em vendaval
Sê rodopio
Como ave encantada
Olha-me devagar e
divaga mas não me vagues
Leio as sílabas da Mente, quando mente
E calo.
Por isso, sê-me só.
E dança…