quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mundo de minha Alma







Cesso negro verbo, chuva de meu clamor

Clamo a voz às pedras, face de meu sonho

Inerte é relógio parado
                                       Parado e ofuscado

                                 Inerte é o som da melodia


(Cesso os dedos, chamo a Voz minha)


A sombra de minha sombra derruba muros

                       E os muros escondem mundos

 Mundo de minha alma

Subo o passo no passo e o sonho meu

                
  Clamo à terra, assente a mim

  (Meu é o caminho de pétalas
                       em ventos de jasmim
                perfumes etéreos em nascimentos de Sóis
    

Cesso o negro verbo sombra

Constantes cores me cercam

                                      Pedras levitam

Formando letras, com elas insignificantes nomes

Cristais unem-se a meu corpo e meu corpo ao sonho

                        E o sonho à luz, verso de minha alma


Ecoam horas em cordas de liras

              Flores nascem em caídos vidros

                         que ao segundo

                                     Formam de novo, o Mundo.