Sem pausa, enquanto tocavam os violinos
Pousaste todos os pêndulos
Todas as horas
Agora
que as tempestades não têm rio
Pausaste num destino sem condenações
(Sempre soube que o oceano abarca uma margem)
Não me importa que as cordas tenham ficado gastas
Desafinadas
Que os desertos sejam incertos de água
Que não existam fráguas
Tenho as flores para contemplar
Uma pausa com todas as notas para escutar
Uma margem
de um destino para Pousar