sábado, 6 de agosto de 2011

Ninguém vê




Procuro-te entre as páginas vazias do tempo
Que morreu nas minhas mãos
Lembranças de nada
Sonhos ou delírios

Foram como pavios
Que arderam depressa demais
Preces largadas ao vento
Entre a noite e o relento

Palavras tuas....

Que morreram depressa demais
Antes do tempo ser de ter
Realizar...
Sentir...

E o aprender?
Fica sempre entre as pedras...
Que ninguém vê...
Ninguém vê...

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