Procuro-te entre as páginas vazias do tempo
Que morreu nas minhas mãos
Lembranças de nada
Sonhos ou delírios
Foram como pavios
Que arderam depressa demais
Preces largadas ao vento
Entre a noite e o relento
Palavras tuas....
Que morreram depressa demais
Antes do tempo ser de ter
Realizar...
Sentir...
E o aprender?
Fica sempre entre as pedras...
Que ninguém vê...
Ninguém vê...
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