sábado, 15 de outubro de 2011

Inversa Esfera





Descalça caminho
Por um manto de espinhos
Em meu corpo, a dor
Já não existe...
Cessou em minha Alma

Por isso,
Pergunto-te
Como quem nunca
Te perguntará nada...




Se eu pedisse que me desses
A mão...
Davas?

Oca e sem Luz...

Em mim só corre o sangue
Apenas o meu coração
Me diz que estou
Viva?!


Flutuo por entre sorrisos indecisos
Numa vivência á deriva


E...
Se eu te pedisse, um pouco da tua Alma?
Davas-ma?
Preciso de luz, apesar de ela se esconder
Ela me seduz...



Uma Alma por outra Alma
Será esta a minha estrada?
Tenho viva a memória dos dias que chovia
Mas o sol, brilhava
Como na noite, era dia...
                                           


Sou o destino que me ditaram?


                                                     Ou será este o destino que ditei ?


Será que ainda falta muito pró Sol chegar até aqui?




Sinto ainda o cheiro da Primavera,





                                                             Inversa Esfera do que sou.


                                   

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