sábado, 6 de julho de 2013

Fábula






  Subtraio ao consistente passo e penso

                   Penso ao inconsciente persistente

   Adverso no verso



Consisto em constâncias circunstanciais

        Que és tu princípio de meio e fim

 Vago círculo
                          Talvez…


Incrédula fala somada

(Não creio)

           Dividida soma de nenhum



 Adiciono o tempo á solidez

                   Somo dezenas sem dez

 Incompleto vazio

                       Talvez



Consisto e persisto na constante crença

 (Versada)
                   
                                     Avisto                                                             
 Nem círculo

 Nem vaga vagada 
                                       
                                (Essa fábula…)



11 comentários:

  1. Todo o verso tem história
    Toda a história tem narrativa
    Toda a narrativa é incompleta

    O tempo é uma inconsciente consciência
    Que se dilui em círculos imperfeitos
    Entre crenças e incredulidades
    Às vezes vagas
    Ás vezes sólidas

    Talvez o verso seja persistentemente circunstancial
    Assim como transitórias são todas as circunstâncias

    Um poema de lugares em questionamento

    Bjo.

    ResponderExcluir
  2. O importante é persistir sempre que se acredite.
    Excelente poema, gostei.
    Maria João, querida amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. Todo verso é inscrito no surfe do inconsciente,que as vezes persistentemente

    imprime enigmas em belas construções poéticas,assim numa força inspiradora...

    Grande poetisa que tu és,traduz em palavras que ocupam um lugar incomum,

    encantadas como uma fábula,mas com a verdade profunda dessa realidade transitória...

    E com o meu olhar preenchido pela emoção de ler-te... Muita grata por este

    momento de arte,amiga!

    Beijinho.

    Ps:Estava saudosa da tua arte poética!!

    ResponderExcluir
  4. A cada leitura encontro novas subtilezas nos seus versos. Que seja uma fábula com final feliz.
    Beijinho e uma doce semana
    Ruthia d'O Berço do Mundo

    ResponderExcluir
  5. Será fábula escrita entre a realidade e o que não sabemos se é, ou dita entre o certo e a nossa imaginação...?
    Um poema que me deixa perguntas, e ainda bem!
    Beijinhos

    Isa Lisboa
    => Instantâneos a preto e branco
    => Os dias em que olho o Mundo
    => Pense fora da caixa
    => Tubo de ensaio

    ResponderExcluir
  6. Tactear parece ser o nosso destino, com festejos pelo meio sempre que conseguimos dar forma a algo...

    Beijo :)

    ResponderExcluir
  7. Quando as palavras respiram por guelras
    interrogam o ciclo das marés
    uma flor de sal desponta

    Belo

    ResponderExcluir
  8. Desconcertante e imenso. Penso que ainda não acabou...

    Beijinho.

    ResponderExcluir
  9. Gostei de reler o teu excelente poema.
    Maria João, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Beijinhos.

    ResponderExcluir
  10. Almas ancoradas em corpos revoltos.
    São assim as lágrimas que sorriem ao poema inacabado. Com o sol entre os olhares
    Profundo__________________________ e tão belo!

    ResponderExcluir
  11. tatear o nada num exercício árduo de vida!

    beijos, poetisa

    ResponderExcluir