Palavras são cordéis de arame
Enegrecem
Pisam repisam
Amarga água
Onde mortas eclodem
rosas
Espinhos
Dilaceram esquartejam
Esmurram a alma
São
eco
Propagam-se sem explosão
Em gelo
São cordéis de roca afiada
Palavras ao vento
Enleiam
recalcam a alma
As palavras estendem-se num eco semblante
ResponderExcluirNo sopro de um vento adverso,
Escutam-se, confundem-se, enredam-se,
Sussurram-se
Como liturgia fúnebre de um mito
Mortas, as palavras são rosas
As palavras são punhais cravados de espinhos,
No sopro ardente de um fogo,
São brasas, são cinzas
Ateiam-se, inflamam-se, deflagram-se
Na explosão do corpo exposto à memória
Mortas, as palavras são rosas
(...)
Belo, belo
Dorido, Dorido
(de meu poetar, inspirado no teu, levo versos,
e quando assim me acontece é porque o poema me tocou profundamente)
Bjo.
Com certeza existem as palavras mordais que oriunda do vento frio
ResponderExcluirde pessoas gélidas,estas arranham a alma. Porém, acredito que não
fazem morada nas almas luminosas.
Para mim, a tua voz poética traz o vento suave,
o voo das borboletas em liberdade...
Gosto muito de ti, poetisa!
Beijinhos,amiga.
...doem... bem no fundo do peito. Valha-nos o calor da alma.
ResponderExcluirUm prazer lê-la.
bj
cvb
Um poema de excelência!
ResponderExcluirBeijinho amigo
palavras que o vento não leva
ResponderExcluirbelas
mesmo de dor
um breve sorrir ao ler-te
sempre e tanto
amor
Bj.º