Há uma claridade que me cinge
Ampara
Rediz
Sobrepõe-se em imagens
Distende
Em muda linguagem
todos
os sons
todos
os lugares
Como miragem
Irrompe uma fortaleza
no olhar
Caem pedras-de-fogo
de mundos
Muros em eterna reconstrução
Obstinação
Fragmento em tempo
Num circular espaço
Sem lugar algum
Que é lugar meu
Remanescentes
Glórias
Esperas e crença
Como uma sombra na mão
De uma Luminescência…
Tudo pelo melhor
ResponderExcluirHá uma intensa claridade no verso iluminado
ResponderExcluirquando a luz e a sombra se encontram e se formam como corpo difuso
Retive em especial um momento de ímpar sublimação
"Como uma sombra na mão
De uma Luminescência…"
Uma imagem poderosa e visualmente irrecusável
- Um corpo de fogo segurando, na mão, uma sombra -
Assim são todas as esperas, oscilantes reconstruções
Assim é a poesia
que subsiste
para além das pedras-de-fogo, que caem
na linguagem que se sobrepõe
e se distende
em múltiplos significados
Bjo.
Maria João, vim desejar um Feliz 2015! :)
ResponderExcluirUma alumiação a carecer de partilha, de transvasação, de se assumir dentro da luz... Mas já é tanto!
ResponderExcluirUm beijo :)
Oi Querida Amiga!
ResponderExcluirA luminosidade interior expressada no silêncio,construída
através da fortaleza da alma, emitida através do olhar
permeia os muros dos mundos, numa reconstrução dinâmica
da impermanência circular dos espaços-tempos em
sombras e luminescências...
um poema magistral na construção literária,imagética,
melódica e filosófica.
Bravo,luminosa poetisa!
2015 luminoso, libertador e poético sempre!
Beijinhos e abraço saudoso.
Feliz ano de 2015. Beijo
ResponderExcluirGraça