Andando em círculos
Com os meus Espelhos
Alguém me vê?
Cegueira
Não, eu sei que não...
(minto-me)
Nuvens de mares
Têm tantas Faces
(confusão)
(beleza)
Círculos
Sons inscritos
(passado)
Um dia tudo vai...
(presente)
E
Sonho a Sonho
Desgovernado corpo
(queda)
O chão aproxima-se
Lentamente
Caio
Caio
Caio...
(dor)
(incompreensão)
Entorpecido corpo doído
(resigna-se)
Lá em baixo
Que existe? (ignorância)
(expectativa)
Talvez eu voe....
(esperança)
Não!
Caio
Caio
Caio.... (medo)
Onde estou?
Daqui tudo é tão alto
Lá de cima, tudo era tão baixo...
( medo)
(expectativa)
Lágrimas
Espero voltar onde era meu lugar (fé)
O Céu nunca me disse que era impossível
Lá chegar...
O vento com ele traz as folhas
Eleva-me...
(Espanto)
Posso...
Posso? (Felicidade)
Sensação, Sensação, Sensação
(concretização)
A queda pode abrir caminhos por trilhar
Tudo no mundo tem o seu lugar.
Em espelhos partidos
Existem sempre reflexos
Reflectidos
(Conclusão. )
Delicioso, ao reler, parece que assisto a vários actos teatrais.
ResponderExcluirGostei muito:-))
obrigada :)
ResponderExcluirbeijo
Maria João, cheguei ao teu blogue por acaso e saio daqui encantado com a tua poesia.
ResponderExcluirGostei tanto, tanto, que voltarei.
Tem um bom fim de semana.
Beijo.
volta quando quiseres,
ResponderExcluirobrigado, pelas palavras.
beijo
Existem sempre reflexos, mas nem sempre os conseguimos ver...ou enfrentar... Gostei de ouvir os teus pensamentos entre parêntises :)
ResponderExcluirVim ler-te, mas não publicaste mais nada...
ResponderExcluirEu espero.
Beijos, querida amiga.