Pudessem as pedras recontar
Lá ao fundo a visão que se ergue
( túnel onde acendes velas )
soubesse o ponteiro partido
No distorcido segundo te puxar
Cada sopro era
( chama )
Cada chama minhas mãos r
quisesse o caminho soprar a vela
s
g
a
d
a
Até ao caminho feito de nada
Faria um Relógio de Sol pra me iluminares
Dias seriam Horas
Onde te erguias
Em horas seguidas para me tocares.
Belíssimo!
ResponderExcluir(E se a Terra parasse que seria do Tempo?)
Adoro a forma que dá aos poemas...já que o conteúdo é duma qualidade inquestionável)
Excelente.
ResponderExcluirSabes envolver o leitor com as tuas palavras.
Parabéns pela tua criatividade.
Maria João, querida amiga, tem uma boa Páscoa.
Beijos.
PS: também gosto mesmo muito da tua poesia.
Pudesse o verso cantar o que meus olhos já não alcançam
ResponderExcluirO tempo transmutado na palavras r-a-s-g-a-d-a
Pudesse a flama ainda subsistir
Como caminho soprado às tuas mãos
Assim erguidas seriam todas as horas
Uma melancolia intensa
Como luz remanescente
com um traço intemporal
Belo, belo
Bjo
Querida amiga,
ResponderExcluirA tua poesia tem uma voz encantada,é como voar pelo mundo dos sonhos(que afinal,é o real sentido),nas asas do imaginário(teu),num relógio iluminado,registrando o tempo infinito de beleza...
Adorei!!!
PS:Que bela imagem(foto)em harmonia com o poema!
Esse teu espaço é magia pura...
Beijos grandes.
Sente-se onde as palavras fluem e nos tocam. Aqui, sente-se.
ResponderExcluirAbraço
cvb
Senti as silabas deslizarem sobre a pele como doces caricias...
ResponderExcluirBeijos!
AL