Longe meus traços
Perto caem areias nos passos
Desfazem-se todas as linhas
O tinteiro acabou
O aparo entortou
Esgotaram as penas
Escrevo a Pés de Perpétuas
Que
tocam teu sino
Ditando meu destino
“São de mel teus
passos, é de Luz tua sina”
É fogo cinza os porões
Afundados
De asas as tempestades soltas
Longe murcham teus traços
Rosa- Deserto findas
Pisei todos os cardos
Colho azul meio-dia
O tinteiro acabou, mas felizmente ainda se escrevem bons poemas!
ResponderExcluirGostei!
Beijos
fogo luz vida este poema em traços de mel num desassombro de tinta.
ResponderExcluira.d.o.r.o. sempre m.u.i.t.o
passar aqui e inundar-me de luz viva:-)
longinquiamente próximo é todo o verso em fogo disperso
ResponderExcluirentre traços (inacabados)
entre passos (perpetuados)
Bjo.
Também gosto da tua poesia experimentalista.
ResponderExcluirA criatividade é a tua palavra de ordem.
Beijo, querida amiga.