Sobrepõem-se falésias de onde sempre me ergo
Mesmo sendo Rio
Todas as montanhas se sobem
Nenhuma é inatingível
Distancia-se o Sol
Nasce a noite
Nenhuma noite é eterna
Assim como nada
Luz a passo e passo candeia a candeia
Todos os labirintos têm uma saída
Mesmo que seja a subida da
colina
Pedras erguem
monumento cercado
O que me detêm é nada
(mesmo quebrada, tenho a minha espada)
Espera a primavera que acabe a cinza
Passo a passo a Luz
Incide, sou tempo, sou
espera que chega em doce primavera
Que renasce
Desvanece a cinza
Amanhecem meus olhos
Distancia-se a noite
Caem todas as quedas
Sigo todos os feixes
Em abraço me espera o princípio nova Era
Distancia-se a noite nasce o Sol (nenhuma
noite é eterna.)
Querida amiga,
ResponderExcluirEmocionadíssima com esse teu poema...
Senti-me, renascer a cada palavra lida, passo a
passo em luz,que transcende os dias... Os dias
solares e "nenhuma noite é eterna".
Sim, és doce primavera, que renasce em eterna
poesia!
Adorei!!
Beijos grandes.
"Nenhuma noite é eterna", nem trevas, nem luar, tudo renasce luz. Renovemo-nos a cada amanhecer.
ResponderExcluirExcelente poema.
abraço
cvb
A noite não é eterna
ResponderExcluirAssim como nada o é
Talvez apenas a esperança
Talvez só o verso
Depois das cinzas
No cume da montanha
O sol chegará
Um poema com um cenário enegrecido mas com uma inviolável esperança
Bjo.
Nenhuma noite escapa ao dia... Obrigada por o lembrares, com esta beleza a envolver as palavras!
ResponderExcluirBeijos, boa semana!
É isso mesmo, nenhuma noite é eterna. O sol sempre nascerá para nos aquecer para o amor. Meu beijo.
ResponderExcluirNenhum poema é perfeito.
ResponderExcluirMas o teu é quase perfeito.
Parabéns pela excelência das tuas palavras.
Maria João, minha querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
O sol sempre volta renovando as esperanças.
ResponderExcluirbj
Chove copiosamente na ilha
ResponderExcluirChora este céu carregado de bruma
O mar é negro como algumas verdades
É de mentira, todas as lágrimas soltas na espuma
Vi uma buganvília triste
Um homem a grunhir como animal
Uma mulher perdida a beber caída
Vi no horizonte da rua um erro fatal…
…E vi o mal
Construir um castelo de cartas desbotadas
Uma Flausina de sorriso falso
Que abre o corpo numa brincadeira de “às apanhadas”
Mágico beijo
Reli com agrado o teu excelente poema.
ResponderExcluirMas esprava mais de ti...
Maria João, minha querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Vem escutar a música da noite
ResponderExcluirVem sentir a vida num piscar de olhos…
Bom fim e semana
Mágico beijo
Esclareço:
ResponderExcluirMas esperava mais poemas de ti...
Pu seja, já há muito tempo que não publicas.
Desculpa a imprecisão do que disse no comentário anterior.
Beijo, querida amiga Maria João.
Enquanto lia e escutava...
ResponderExcluirIlya-All I Got
http://youtu.be/j1i_elLphAQ
e porque 'O que me detêm é nada
(mesmo quebrada, tenho a minha espada)'
mesmo assim, a noite (é)terna :-))
poesia que me deixa num lugar melhor
poema de palavras bailantes
o tempo não me deixa ficar
mas regressarei sempre.
um beijo
A tua poesia ergue-se nas falésias; é candeia que distancia a noite - e eu amiga gosto muito de te ler.
ResponderExcluirObrigada.
Beijo.