Sem pausa, enquanto tocavam os violinos
Pousaste todos os pêndulos
Todas as horas
Agora
que as tempestades não têm rio
Pausaste num destino sem condenações
(Sempre soube que o oceano abarca uma margem)
Não me importa que as cordas tenham ficado gastas
Desafinadas
Que os desertos sejam incertos de água
Que não existam fráguas
Tenho as flores para contemplar
Uma pausa com todas as notas para escutar
Uma margem
de um destino para Pousar
Sempre existe um caminho para a volta da
ResponderExcluiressência...
A música pode não ser a mesma,o rítmo mudado,mas
os sentires mais apurados e o olhar mais
profundo,pousado na poesia colhida desse
jardim etéreo...
"Tenho as flores para contemplar
Uma pausa com todas as notas para escutar
Uma margem de um destino para pousar"
Querida amiga,um destino certo no terreno da
tua vocação,de ser uma grande poetisa, que toca
a nossa alma para o despertar da beleza única
das tuas palavras.
Beijos cheios de emoção ao contactar com teu
poema!!
E ainda bem que voltaste, já estava com saudades de te ler!
ResponderExcluirFaço uma pausa contigo e contemplo também as flores, enquanto me lembro do teu poema!
Beijos, bom fim de semana
Bom voltar aqui e reler o caminho das palavras que deixam vestígios no tempo...
ResponderExcluirAbraço
Aportaste com todas as melodias.
ResponderExcluirQue acolhedora a tua margem poética, querida amiga.
Adorei.
Grande abraço.
Belíssimo...!
ResponderExcluirabraço
cvb
Flores, uma pausa e uma margem, anulam qualquer desafinação...
ResponderExcluirMagnífico poema. Gostei muito, da forma e do ritmo, para além das belíssimas imagens poéticas que construiste.
Maria João, minha querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuando a hora se pousa
ResponderExcluirA pausa trás um tempo
(O tempo que a pausa tem)
São silenciosos violinos
Em silentes tempestades
(Incertos desertos d´água)
Nascem na margem do verso
Florescem no rebordo do verbo
Voltar
Dizem que o tempo elíptico é
______
Bjo.
O que importa é aquilo que permanece.
ResponderExcluirbjs
Para mim, é tempo de voltar para te ler.
ResponderExcluirReli, com igual agrado o teu excelente poema.
Maria João, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Nem me tinha dado conta do imenso tempo decorrido sem te ler. Ando com a mania que já comentei, cada vez que leio: mas é porque a idade não perdoa, lol:-)
ResponderExcluir______palavras que são como rios que galgam margens. palavras afinadas pelo violino do teu sorriso na pausa de música com que reescreves a vida____________.
beijos (ainda bem que te encontrei, lá , na caro do livro, ou no livro na cara, lol;-)
Olá, Maria João
ResponderExcluirVim em busca de ler mais um dos teus belos poemas, mas assim reli-te, o que também vale sempre a pena!
Vim também agradecer-te pelas visitas aos "Instântaneos" e pelos comentários que tens deixado, é muito bom "ouvi-los".
Fico a aguardar mais uma folha da tua "teoria"
Beijos, tem um bom fim de semana.
Boas Festas, querida amiga.
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