És o outro e o outro és tu
De duas faces
é o prisma
Acrónimo de um
Vértice dividido
Um (só) Sol em paralelos mundos
(O sonho que sonhas é
do outro
e o outro sonha teu
sonho)
Uma palavra
Duas letras
Duas sombras
(Um corpo
só)
Nenhum és e o outro és tu…
Um só Poema
Duas
elegias
Um só verso de dois.
É o paradoxo.
ResponderExcluirQuando tudo é nada sendo.
:)
Maria João,
ResponderExcluirNem sempre comento, mas o seu blogue encontra-se naqueles que me dá verdadeiro prazer visitar.
Um beijo, desassossegada poeta!
E se sonho o sonho de outro, qual de nós o irá cumprir, e sonhar de novo, quando o sonho original se tiver cumprido?
ResponderExcluirDo desassossego, dos eus, de quem somos, de quem nos sabemos...: Gosto tanto de ler poesia assim! Poesia que não me deixa indiferente!
Beijo, deixo já os meus desejos de que tenhas uma boa Páscoa!
Isa Lisboa
=> Instantâneos a preto e branco
=> Os dias em que olho o Mundo
=> Pense fora da caixa
Muito profundo este teu poema...
ResponderExcluirEspelha a complexidade do relacionamento do Eu e o Outro,paradoxalmente duas elegias e
um só poema,um sonho que se passa entre o eu e o outro numa simbiose entrelaçadas
entre paralelos mundos...
As sombras sempre se revelam no foco da Luz...
Sempre encontro luz-palavra-poesia aqui neste teu espaço mágico!!
Adoro ler-te,amiga querida.
Beijinhos de Luz!
No interior do verso há sempre um lamento
ResponderExcluirUm tormento que se forma sobre as formas
Um reflexo que se inscreve palavra
Como sombra num espelho
Todos os cânticos são universos paralelos
em justaposição
Assim como dialéctico é todo o curso que nos conduz
e nos confronta
Entre o "Eu" e o "Outro"
há sempre um espaço (vago)
de indefinidos limites
que constrange e questiona
Talvez porque toda a existência é, pela sua própria natureza, semanticamente incompleta
Gostei muito
Bjo.
como se a complementaridade não fosse mais do que a busca de nós no outro...
ResponderExcluir...e se em realidades paralelas nos encontrássemos?
mas aqui, neste poema, oblíquo e transversal no tempo, aqui encontrei-me. e nem me sabia perdia.
um beijo
Arrepiantemente bom. É o que me apraz dizer.
ResponderExcluirEm sentidos desmedidos, em sentidos com sentidos, sensações. Arrasta-se o tempo, comprova-se o momento, viaja-se no porquê, e no finalmente... acorda-se adormecendo em palavras.
Um e outro lado, o mesmo rosto, o mesmo espaço, a diferente concepçao, a igaul mutação, o reverso suspenso num caminho que é quase outro, mas segue o mesmo trilho.
É noite e é dia, é estrela e é escuridão. É palpebras fechadas, é pura emoção.
Poesia, poesia no seu esplendor, sublimada pela carícia de um sentir.
Sempre em grande fulgor, palpitante, quase sufocante, libertadora.
Respirável.
Há ainda oxigénio para outro fôlego?
Beijo.
rainbowsky
Muito interessante este teu poema.
ResponderExcluirGostei muito.
Parabéns pela excelência das palavras (as tuas, e não de outro...).
Um beijo, querida amiga.
Querida Maria João, os teus poemas absorvem-me em leituras paralelas e em questionamentos permanentes.
ResponderExcluirExcelente!
O outro existe em nós e nós não seríamos sem o outro.
Obrigada, amiga.
Beijinho.
Mas volta...
ResponderExcluirMaria João, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Procura, auto-questionamento, encontro, desencontro, complementaridade. Existe sempre o outro dentro de nós e nós dentro do outro.
ResponderExcluirGrande poema Maria João.
abraço
cvb
Está tudo bem contigo?
ResponderExcluirSaudades... de te ler...
Beijo, querida amiga João.
ResponderExcluirExtraordinário momento de poesia!!!
E tudo o mais que eu pudesse escrever, seria desnecessário.
Obrigada, Maria João!
Um beijinho
Seguramente por meia dúzia de vezes, já aqui passei... Mas agora deixo um grito... Que não é, juro, a minha voz... é o eco...! Belíssimo!
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