terça-feira, 23 de abril de 2013

Meu Credo








Infinito rito teu

                 Eu harpa sem cordas

(As Eras sonhadas das mudas aves que voam)

                                                                         Em memórias



                        (São histórias, cascatas de fumos azuis)

        Relembro já esquecida

 Existem lagoas de escondidos nevoeiros


 Tu rito, Meu credo

      Duvidável como as lendas

(Repõe-me os Dós…)


10 comentários:

  1. Os teus poemas trazem-me sempre várias imagens, vários sentimentos, na mesma frase. Normalmente, não saio daqui sem os reler, pelo menos uma vez, para melhor ver todas as palavras escondidas. E ainda bem. Gosto muito do teu espaço! :)

    Beijo

    Isa Lisboa
    => Instantâneos a preto e branco
    => Os dias em que olho o Mundo
    => Pense fora da caixa

    ResponderExcluir
  2. Todas as crenças procedem da memória
    dos reminiscentes tons que a povoam
    São lendas que o verso reescreve
    como infinito rito

    Talvez a arte do voo seja um credo azul

    Bjo.





    ResponderExcluir
  3. A natureza soberana (as mudas aves que voam) trazem o infinito,as cores,o Divino inscrito

    em rito,música e fé...

    As vezes,as lendas não são mitos,mas ritos de passagem...

    E a tua bela poesia toca a harpa dos sonhos!!

    Adoro ler-te sempre...

    Beijinhos.

    ResponderExcluir
  4. De cada vez que leio o teo poema, posso dar-lhe um novo significado.
    A excelência das palavras nem sequer ditas está aqui inteira neste teu poema. Magnífico.
    Um beijo, querida amiga Maria João.

    ResponderExcluir
  5. "Repõe-me os dós..."
    E aí o teu poema ganhou a dimensão de orquestra! Voltei a ler com enorme curiosidade.
    Fantástico, amiga.
    Beijinho de boa noite.

    ResponderExcluir
  6. Reli o teu excelente poema e passei para te desejar uma boa semana.
    Beijo, querida amiga Maria João.

    ResponderExcluir
  7. As suas palavras pedem para serem saboreadas pausadamente, relidas, imaginadas as entrelinhas. Gosto do espaço que nos deixa à imaginação.
    Beijo, um doce restinho de semana
    Ruthia d'O Berço do Mundo

    ResponderExcluir
  8. Um Poema inteligente, cheio de subjectividade na temática e na intenção,que obriga o leitor a debruçar-se seriamente sobre o texto.
    Perfeito na arte da metáfora!

    Beijinho amigo!!!

    ResponderExcluir
  9. Belíssimo poema! Tuas palavras são como um rito para o sagrado: um vestígio da memória impenetrável do inconsciente azul, a imagem dessa lagoa de nevoeiros escondidos, e fico imaginando como seria mergulhar.
    Abraço!
    Paulo S.

    ResponderExcluir