Nas portas fechadas
Quebrei as janelas
Reflexo ainda sem nexo
Quebrei as janelas
Reflexo ainda sem nexo
Que espero aqui
Passada a primeira porta,
Atravessadas mais duas.
Desci a escadaria,
Sem lembrar do caminho
Atravessadas mais duas.
Desci a escadaria,
Sem lembrar do caminho
Deixado pra trás
Escada a
escada
Estranho era o pátio que me aguardava,
O céu era seu tecto.
escada
Estranho era o pátio que me aguardava,
O céu era seu tecto.
(Vi- te caído em figuras que nunca vi
Guardados tesouros talhados
Pedras com vida
De um passado.
Coração cinzelado
Sem saber, era o meu
No meio das talhas já gastas
No meio das silvas)
Guardados tesouros talhados
Pedras com vida
De um passado.
Coração cinzelado
Sem saber, era o meu
No meio das talhas já gastas
No meio das silvas)
Como poço que tem água
Tudo ali me contou
Pela primeira vez,
Tudo ali me contou
Pela primeira vez,
Vi
a verdade da Alma que habita em mim.
Nas janelas abertas
Atravessei como portas
Em escadaria
Que desci
Estranho foi o tempo que senti.
Atravessei como portas
Em escadaria
Que desci
Estranho foi o tempo que senti.
encontrei 3 poemas (pelo menos) num só.
ResponderExcluirfascinante descida sentida na verdade habitada do caminho esquecido da janela fechada
a
b
e
r
t
a
a luz que é poesia.
(adorei)
É estranho o tempo
ResponderExcluirSão estranhas as atravessadas portas que atravesso
e o pátio que lhes sucede
É estranho este meu cristalino reflexo, como verso d´agua.
Nada estrana é a tua poesia, sempre bela e tocante.
Bjo.