Porque nasce a rosa do espinho
Se de perfume me definho…
No começo uma poesia
Porque não nasces de
um verso de uma frase minha?
Espectros de vitrais e sombra onde te busco
Poema,
frase
Porque não nasces de um poema de um verso meu?
Há
uma palavra onde recomeço
Onde acabei
Onde as penas são voos de olhos vendados
Porque não nasces de uma poesia de uma frase minha
Porque imortal é o
espinho e morre a rosa?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNo início era a Rosa
ResponderExcluir(a rosa só
....e o perfume)
Toda a rosa tem espinhos
todo o verso tem seu reverso
assim nasce, vitría, a poesia
assim germina, oculta, a sombra
(penas de vendados olhos)
Enquanto, na palavra, se dá o recomeço
"Porque não nasce o poema de um verso meu?"
Na frase a face da prece
como etérea poesia
Sentido, intimo e belo, teu poema
Bjo.
Imortal é a palavra que nasce na poesia... E no espaço da tua bela
ResponderExcluirpoesia,a rosa da inspiração permanece em perfume e cor...
Muito belo e tocante, amiga!!
Beijos grandes.
"Porque imortal é o espinho e morre a rosa?" É uma excelente pergunta... Talvez porque a beleza tenha que ser frágil e efémera, para a podermos apreciar melhor...
ResponderExcluirGostei muito de ler esta poesia!
Beijos
Questionar parece ser o destino do poeta que busca a essência das coisas, a ordem que, acredita, poder emergir do caos.
ResponderExcluirLídia
Na poesia o desejo de eternizar o que não fere.
ResponderExcluirBeijos,
Anna Amorim
Às vezes, é ali,
ResponderExcluirentre as tardes do meu jardim,
que gosto de caminhar,
à procura de respostas.
Nem sempre as encontro. Então,
colho uma rosa,
removo uns espinhos
e coloco-a, harmoniosamente,
na jarra da entrada.
E encho a casa de luz.
O teu poema é profundo e belíssimo,
querida Maria João.
E inspirou comentários que também adorei ler.
Beijos meus. Desejo-te toda a luz
de um lindo ramo de rosas :)
Belíssimo Maria João!
ResponderExcluirBeijos
cvb
Tão triste nasceu hoje o Verão
ResponderExcluirTão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento
Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz
Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminh
Bom fim de semana
Doce beijo
Vim agradecer a visita no PALAVRA DE MULHER e desejar uma semana plena de inspirações.
ResponderExcluirDeixo comentário lá tbém.
Beijos,
Anna Amorim
Perguntas...
ResponderExcluirMas as respostas são difíceis... ou até impossíveis, já que cada rosa tem os seus espinhos...
Magnífico poema, gostei imenso.
Maria João, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
(voltando de férias... aos poucos...)
Reli com agrado, minha querida amiga.
ResponderExcluirTem uma boa semana.
Beijo.
ResponderExcluirQue seria do verso, da frase ou do poema, se não fosse a interrogação do poeta? Se não fosse, essa inquietação a romper de dentro, entre o espinho que magoa e o caule que o sustenta,até ser o etéreo perfume que sossega a alma e lhe oferece asas.
Gosto! Gosto mesmo muito da sua escrita, Maria João.
Parabéns!!
Poema intimista, bem conduzido, volteando como uma espécie de lógica (ou ilógica) até ao verso final, resumo da mensagem: a dor é sempre mais perene...
ResponderExcluirUma poesia de originalidades combinações frásicas.
Bjo :)
Olá, tudo bem contigo? Há quanto tempo não publicas...
ResponderExcluirMaria João, minha querida amiga, tem um bom domingo (o que resta dele) e uma boa semana.
Beijo.
Por que não casa o espinho com a rosa, e vivem felizes para sempre? A natureza não quer, prefere que sejam como são. Fazer o quê? Meu beijo.
ResponderExcluiro desejo de eternizar o que é belo (ia jurar que já tinha comentado:-))
ResponderExcluirbeijo