Não me fujas como galopes de cavalos entrançados no pó
Não sejas diamante negro em petróleo, que meus olhos
outrora grandes,agora vêem tempestades
Não sejas espiga pegada a minha roupa que cai com o
vento
Nem veneno que bebo e morro sem saber, não me sejas oculto
na escuridão nem luz na vela que te chamo
Sê- me espaço de amores
Ondas em vagas
Que ainda espero que cubram meu corpo, dança-me sorrisos
canta-me
abraços
Não sejas areia fina em vendaval
Sê rodopio
Como ave encantada
Olha-me devagar e
divaga mas não me vagues
Leio as sílabas da Mente, quando mente
E calo.
Por isso, sê-me só.
E dança…
Olhar devagar... gostei da expressão e de todo o poema.
ResponderExcluirFico encantado, mais uma vez, com o teu poema.
Um beijo, querida amiga Maria João.
Um poema estruturado em 3 partes
ResponderExcluirO medo, a crença, o silencioso apelo
Medo
Lento veneno lento que dentro adentra
ocupando
ocultando
A dúvida lenta
que da ruína se levanta
como fogo
como vento
no incessante passar do tempo
Crença
Provir
Lugar
Liberto
insubmisso espaço de insubmisso corpo
breve valsa
quase sopro
Silêncio
Minto
Desminto
Apelo
Bjo.
Amiga,como admiro este teu talento poético de vestir
ResponderExcluiras palavras no sentido enigmático e profundamente nos
transmitir um magnetismo do mistério, do oculto e do belo...
Sinto sempre a tua poesia no movimento de asas
bailando sobre essa realidade de concreto, de muito ilusória,
mas os sonhos são feitos de matéria de voo...
Assim,a tua bela poesia...
Adoro ler-te!!
Beijinhos.
Belissimo poema, um apelo intenso e profundo ao verdadeiro amor.
ResponderExcluirMaria João peço desculpa de só agora a visitar mas questões pessoais têm roubado o meu tempo e a disposição de navegar pela net. Virei visitá-la sempre que conseguir.
Beijinhos
Maria
As suas palavras transpiram de emoção... "dança-me sorrisos, canta-me abraços"... como o amor é belo às mãos dos poetas.
ResponderExcluirGosto de a ler.
Beijinho
Ruthia d'O Berço do Mundo
e porque és tanto_______________ s~e-lo-á sómente. E dançará sem parar.
ResponderExcluirSublime!
Que a poesia nunca te fuja, e sempre nos seja!
ResponderExcluirBeijo,
Isa Lisboa
=> Instantâneos a preto e branco
=> Os dias em que olho o Mundo
=> Tubo de ensaio
=> Pense fora da caixa
A sua poesia é linda e feita de palavras e significados enormes que sempre me cabem.
ResponderExcluirBeijinhos.
Sublime poema, onde cada palavra é esculpida com arte...
ResponderExcluirDeixo beijos!!
Na pauta
ResponderExcluirobvia mente
Mostrar-se é muito vezes necessário.
ResponderExcluirLindo.
bjos
Uau! Belíssimo, Maria. Beijos!
ResponderExcluirO que se quer, o que não se quer, e tudo isso numa estrutura estética de palavras digna de realce.
ResponderExcluirGostei muito, Maria João!
Beijo :)
Que inspiração tão feliz!
ResponderExcluirO teu poema é profundo, desmedido e subtil como um bater de asas.
O teu poema é uma viagem no entusiasmo de ser e de querer ter quem seja.
Até apetece cantar-te um abraço na dança de um sorriso - seria
vulgar felicitar-te doutra maneira.
Maravilhoso!! De realçar também a disposição formal muito bem conseguida!!
ResponderExcluirAbraço e boa semana!
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ResponderExcluirNão há nada melhos do que pôr os pontos nos is...
ResponderExcluirUm magnífico poema, gostei.
Maria João, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijos.
O prazer de ler tua poesia vem, sobretudo, do cariz enimático que está inerente à imagética das palavras que usas com maestria.
ResponderExcluirBjo :)