Subitamente
cessam as sílabas,
Silentes,
comprimem-se oprimidas,
Sufocam-se
silenciosamente, umas e outras,
Enredam-se como
raízes,
Elevam-se
ascendentemente,
Sibilinamente
pertíssimo da voz
Suprimida, a
sílaba escuta-se retida,
Repetida, repetidamente,
(Infinitamente)
Dos ecos excedentes
surde o silêncio,
Enunciando o
eloquente ruído da sílaba muda,
Em sua retirada
presença
Ausente, a
sílaba segmenta-se,
Subleva-se
em díspar proporção,
Ressurge
ímpar significado
Sílabas
perfeitamente soletradas
Inversamente
des-construídas
Em progressiva
reconstrução
Sucessivamente,
as sílabas soltam-se num murmúrio flamejante
Como prece,
Descendem
sobre a hora provável,
Pertíssimo do
prometimento,
Sibilinamente
sol
Um poema escrito a quatro mãos
ResponderExcluirPertíssimo de uma só voz
Obrigado Maria
Uma vírgula no seu pestanejar
ResponderExcluirBela parceria :)
ResponderExcluirAs sílabas percorrem o caminho na construção das palavras,
ResponderExcluircomo as horas na construção dos dias.
As palavras crescem poesia na escala de silêncio e voz sucessivamente
numa beleza ímpar de dois poetas que harmoniosamente
se inscrevem...
Uma harmonia magistral!!
Beijinhos saudosos, querida Maria.
Que foto linda!
ResponderExcluirNão li a etiqueta mas a escrita do Filipe está presente, sim. Que bela junção de poetas.
ResponderExcluir(E que pena não te ver por aqui. Que pena não te ver. Ponto).