Cesso negro verbo, chuva de meu clamor
Clamo a voz às pedras, face de meu sonho
Inerte é relógio parado
Parado
e ofuscado
Inerte é o som da melodia
(Cesso os dedos, chamo a Voz minha)
A sombra de minha sombra derruba muros
E os muros escondem mundos
Mundo de minha alma
Subo o passo no passo e o sonho meu
(Meu
é o caminho de pétalas
em ventos de jasmim
perfumes etéreos em nascimentos de Sóis)
Cesso o negro verbo sombra
Constantes cores me cercam
Pedras levitam
Formando letras, com elas insignificantes nomes
Cristais unem-se a meu corpo e meu corpo ao sonho
E o sonho à luz, verso de minha alma
Ecoam horas em cordas de liras
Flores nascem em caídos vidros
que ao segundo
Formam de novo, o Mundo.
Gosto muito da poesia da tua alma.
ResponderExcluirEste poema é brilhante. Gostei imenso.
Um beijo, minha querida amiga.
"A sombra de minha sombra derruba muros" - Adoro!
ResponderExcluirMais um lindo poema, Maria João!
Beijinho!
Isa Lisboa
=> Instantâneos a preto e branco
=> Os dias em que olho o Mundo
=> Pense fora da caixa
Que belo mundo é o mundo da tua alma,que habita a mais pura poesia. Construída em
ResponderExcluirnascimentos de sóis,espalhada em ventos de jasmim em caminho de luz,sonho e versos
que transcendem significados...
O tempo da tua voz poética derruba muros,ecoa ao mundo a beleza do Ser único
que presentifica...
Um poema grandioso e belíssimo!!
Adorei,amiga!
Beijinhos.
o verso constrói mundos
ResponderExcluircessa as sombras
restitui os passos
Como terra
sobre as pedras
sobre as pétalas
sob a voz do vento
como cristais
___________
Uma intima e profunda reconstrução do mundos
nos tons de uma bela alma
nas palavras de uma escrita em constante ebulição
Bjo.
Minha querida amiga Maria João, tem uma boa semana.
ResponderExcluirBeijo.
"...Cristais unem-se a meu corpo e meu corpo ao sonho
ResponderExcluirE o sonho à luz, verso de minha alma..."
E o teu verso tem uma melodia única!
Beijo meu.
A tua alma está fora do teu eu. Toma o mundo exterior e (re)constrói-o
ResponderExcluirà medida dessa mesma alma. É como se fosse uma bola que atiras contra uma parede e a apanhas com pena de a expores a um tempo que a magoou nesse percurso.
A tua alma é o (teu) MUNDO.
Arte poética. Transcende...
Bjo, Maria João :)
Olá Maria João. Muito obrigada pela sua amável presença lá no blog... vim espreitar igualmente o seu canto e porque gosto de amantes das palavras (e também porque amizade com amizade se paga), já me registei.
ResponderExcluirVirei visitá-la mais vezes.
Um abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
Um poema que nos percorre por dentro...
ResponderExcluirMaravilhoso te ler, Maria João.
Beijinho.
Cheguei aqui por acaso... e voei no tempo, para lá do tempo!!!
ResponderExcluirDeixo beijinho com carinho!
Vim à procura de mais.
ResponderExcluirMas reli o teu excelente poema, porque vale mesmo a pena lê-lo várias vezes.
Um beijo, minha querida amiga Maria João.
o muro esconde o mundo, o mundo dá vida ás sombras, o lindo poema constrói vida, sombras e muros.
ResponderExcluirag
ResponderExcluirUm verso de alma - da tua alma - é um cristal, uma partícula de mundo tão singular e bela, cuja sombra ecoa ( vezes sem conta) dentro de quem [te]lê.
Um beijinho e a minha admiração pela tua escrita.
Muito bom, Maria, parabéns! Beijos!
ResponderExcluirE o verbo se fez poesia!
ResponderExcluirBeijos,